divagação

Quando eu era moleque e praticava karatê, aprendia movimentos, golpes e posições com uma velocidade incrível. Porém, a arte se tornava vazia, pois o interesse nos ensinamentos espirituais, a história e a moral não interessa para um moleque (generalizando, lógico). O negócio é aprender a arrebentar uma telha com a mão e já era.
Hoje, 10 anos após ter largado essa arte marcial que faz do corpo uma espada, começo a praticar o kung fu. Mais maduro, leio muito sobre a doutrina e os ensinamentos sobre conduta, moral e evolução espiritual/mental. A conduta, a meditação, a forma de preparar a mente... tudo massa, fascinante mesmo. Mas o lado prático da técnica de luta é cada vez mais foda de fazer.
Sei lá, fica aqui um registro de que aprender sem pensar é perigoso.
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Bernardo Amorim | 10:55 |