análise contemporânea das coisas

No começo o homem não era bem homem. Não raciocinava, não utilizava seu polegar opositor e comia a patroa de forma hostil, mordendo o cangote e metendo com força, sem se importar com o prazer da amada.

Tirando o sexo animal, as coisas foram mudando com a evolução. Alguns de nós perderam pêlo, conquistamos um dedo malandro que nos permite fazer a "pinça" e começamos a morar um em cima do outro.

Nessa viagem darwinista, analisemos a higiene coletiva da população. Provavelmente nossos antepassados evacuavam num buraquinho cavado no chão, onde após concluso o trabalho, seria tapado com todo o amor e carinho. Agora pensem que modernos que nós somos. Papéis higiênicos fofos, coloridos e temperados para nosso prazer. Desodorantes diversos para evitar que aquele terrível aroma invada nosso lar. Um trono de louça, muitas vezes com uma capinha para não deixar nossa região glútea geladinha. Tudo isso para fazer cocô na água, nosso bem mais necessário e precioso na terra.

Pensa e me diz se isso não é uma idéia de filha da puta.
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Bernardo Amorim | 23:15 |