queda livre

É impressionante o quão necessário o equilíbrio pode se tornar importante para certas tarefas do ser humano. E eu não estou falando de nenhuma metáfora, criançada. Estou falando de ANDAR mesmo.
Entre duas patas, ereto e tal.
Bom, explico. Estava essa doce criatura subindo as escadas malditas do prédio do direito ontem pela noite. Subestimando a complexa arquitetura da escadaria, não olhava para suas imperfeições e seus degraus, e sim para meu aparelho de telefone móvel, escrevendo uma rica mensagem de afeto.
Claro que isso não podia dar coisa boa. Quase no meu andar de destino, me veio na mente o seguinte pensamento: "e sem olhar, tchu ru ru..."
MURPHY OUVIU.
Foi então que meu pé direito deslisou no ar procurando por um degrau inexistente num ballet de falta de coordenação. Não achando, O resultado é bem previsível... a gravidade usou sua majestosa força e me projetou ao solo. FANTÁSTICO.
O pior estava por vir quando, aparentando naturalidade, tentei me agarrar no corrimão para disfarçar e passar a cena como um leve tropeço e nada mais. Mas minha mão não encontrou o PUTA MERDA e eis que me ESTABAQUEI sozinho de novo no solo. RIDÍCULO.
Poucas pessoas viram, e NINGUÉM riu. Fiquei um tanto quanto frustrado.
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Bernardo Amorim | 10:31 |