bomdinha

Em Brasila, 9h da manhã. De um domingo. De carnaval.

Se o vivente que ainda se anima a passar por este bloguinho acha que é cedo, não sabe que acordei às 6h da madrugada. Estou passando pela temida etapa do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, acordei para estudar.

Um período deveras complicado, amigos. Despachei a família para a praia, a namorada para sua casa e no refúgio do silêncio, leio, corrijo, aprendo coisas novas, percebo o quanto ainda estou "verde" e o quanto o direito ainda esconde segredos.

O que mais assusta é a pressão. Não pela necessidade de passar. Mas a prova do próximo domingo, 24 de fevereiro, decidirá como o primeiro ano profissional do resto de minha vida correrá. Tenho planos e sonhos, como qualquer mortal, mas todos eles passam pelo fatídico, decisivo e perigoso domingo.

A prova da ordem é famosa principalmente pela polêmica que transmite. Afinal, é uma forma justa de selecionar o profissional, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais que passou pelo menos 5 anos enfurnado numa faculdade, devendo o rim e uma córnea para o banco? Por outro lado, seria a única forma de impedir que iletrados de faculdades de fundo do quintal ganhem uma carteirinha e saiam fazendo bobagem atrás de bobagem?

Eu prefiro não entrar no mérito da discussão. Não é momento de ser crítico, pelo menos não agora. Entrar nessa polêmica, a essa altura do campeonato é perder o foco. E foco meu amigo, eu só quero perder quando esquecer onde estão meus óculos (meu nível de astigmatismo é escandaloso).
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Bernardo Amorim | 08:49 |