mary tinha um manicômio
Bem na frente do meu trabalho tem uma praça. Nada de mais até aqui, ela tem árvores, pombos cagões e até um monumento esquisito em homenagem à bíblia. O que liga mesmo são os personagens inusitados que ali habitam, criando ricas histórias de amor, confiança e amizade.
Dia desses estava atrasado para o trabalho, corria enlouquecidamente para pegar a sinaleira fechada. Sabe-se lá porque, resolvi olhar para trás e notei um sujeito careca, fita na cabeça e regata correndo atrás de mim. Parei de correr e o sujeito me ultrapassou, feliz da vida. Seguidamente ele é visto corrento por todos os cantos da cidade, lá perto de casa inclusive.
Seguidamente se vê um sujeito praticando "artes marciais" na praça também. Lógico que não é um monge roots praticando kung fu, mas um sujeito que, ao indagado, diz que sonha fazer um filme de pancadaria. Ele não é casado e diz que não pode, tá juntando dinheiro para fazer o filme porque, né, é caro pra caralho. Então tá.
Não foi bem na praça que isso aconteceu, mas ela também recebe suas correspondências por esse endereço. Cheguei cedo um dia para meu treino e vi uma mulher sentada no chão, encostada na porta do centro cultural, sacudindo a cabeça freneticamente. Ao que pedimos licença para entrar, ela pediu desculpas, deu bom dia, recolheu seus pertences, organizou tudo na oficina ao lado e continuou o mesmo ritual. Acho que é a louquinha mais educada e consciente que já vi.
Essa foi ontem. Uma mulher gritava indignada com os carros que passavam no meio da avenida, depois orientava o deslocamento dos mesmos com maestria. Quando viu que tinha bastante gente na parada de ônibus (onde eu me encontrava), começou a gritar e esbravejar para a multidão. Enfim, decidiu ir lá tirar satisfação conosco. Chegou na frente de um guri, botou a mão na sua sacola e tirou... um pão. Na verdade era só um bolo de miolos, que ela queria porque queria que o guri comesse. Quando o predestinado moleque entrou no ônibus, a gentil senhora colou o alimento doado ao pobre do cara na roda do veículo. Vai ver para quando ele chegar no destino desejado, tirar e comer né.
E é por isso que eu sempre trabalho de bom humor ;)
Dia desses estava atrasado para o trabalho, corria enlouquecidamente para pegar a sinaleira fechada. Sabe-se lá porque, resolvi olhar para trás e notei um sujeito careca, fita na cabeça e regata correndo atrás de mim. Parei de correr e o sujeito me ultrapassou, feliz da vida. Seguidamente ele é visto corrento por todos os cantos da cidade, lá perto de casa inclusive.
Seguidamente se vê um sujeito praticando "artes marciais" na praça também. Lógico que não é um monge roots praticando kung fu, mas um sujeito que, ao indagado, diz que sonha fazer um filme de pancadaria. Ele não é casado e diz que não pode, tá juntando dinheiro para fazer o filme porque, né, é caro pra caralho. Então tá.
Não foi bem na praça que isso aconteceu, mas ela também recebe suas correspondências por esse endereço. Cheguei cedo um dia para meu treino e vi uma mulher sentada no chão, encostada na porta do centro cultural, sacudindo a cabeça freneticamente. Ao que pedimos licença para entrar, ela pediu desculpas, deu bom dia, recolheu seus pertences, organizou tudo na oficina ao lado e continuou o mesmo ritual. Acho que é a louquinha mais educada e consciente que já vi.
Essa foi ontem. Uma mulher gritava indignada com os carros que passavam no meio da avenida, depois orientava o deslocamento dos mesmos com maestria. Quando viu que tinha bastante gente na parada de ônibus (onde eu me encontrava), começou a gritar e esbravejar para a multidão. Enfim, decidiu ir lá tirar satisfação conosco. Chegou na frente de um guri, botou a mão na sua sacola e tirou... um pão. Na verdade era só um bolo de miolos, que ela queria porque queria que o guri comesse. Quando o predestinado moleque entrou no ônibus, a gentil senhora colou o alimento doado ao pobre do cara na roda do veículo. Vai ver para quando ele chegar no destino desejado, tirar e comer né.
E é por isso que eu sempre trabalho de bom humor ;)