gente burra de colher

quarta-feira, abril 30, 2008
De todos os absurdos que eu li sobre o caso da menina Isabella (muito poucos, porém todos completamente descompassados), finalmente algo que valha a pena parar um pouco para ler e pensar.

para não dizer que não falei de flores

domingo, abril 27, 2008
Como não havia prometido, aqui vai o texto na íntegra, com a devida citação, do qual tirei o trecho que foi objeto do meu último post.

“Inegável a existência de um vínculo afetivo e sexual, que perdurou, de forma intermitente, ao longo de quase oito anos. Amor intenso, dramático, muitas vezes exasperado, transtornado e até desesperado. Se o amor era assim sentido por ambos, não se sabe. Não há uma linha escrita pela autora/apelada a expressar tanta paixão. Mas o apelante, que é homem extrovertido, passional, externou, por mil modos, o que sentia e o quanto sentia. Não há como percorrer as mais de mil laudas deste processo se sete volumes, sem deixar-se tocar por essa paixão. Não sei por que, mas examinei os restos mortais desse amor com a sensação que guardei de uma versão filmada de Shakespeare, in Ricardo V. Depois da batalha travada pelo domínio da França, o monarca vencedor percorre a pé o campo da luta. O prado transformou-se num lodaçal, a chuva cai sem cessar. No solo, bandeiras, restos fumegantes de carros de combate, cavalos mortos, estandartes estraçalhados, feridos que clamam por atendimento e milhares de mortos. Dentre estes, nobres, amigos, parentes, servos, rapazes ainda imberbes que lutaram por um ideal para eles inatingível. O rei toma nos braços o corpo de seu melhor amigo e com ele completa a caminhada. Não há diálogos e o rei sequer monologa. Mas creio que, ao longo do percurso, uma pergunta o monarca não cessou de fazer a si mesmo: valeu a pena? Os personagens deste drama judiciário aí estão, felizmente, vivos e em condições de re-amar. E certamente se perguntam, diante da exposição quase pública das vísceras desse amor, se valeu a pena. Digo que melhor seria que tudo terminasse com a grandeza do imortal Agustin Lara. Na mansão que ergueu para ser o templo da consagração de seu amor pela belíssima Maria Félix, percebeu um dia, ao café da manhã, um rictus de desprezo no rosto amado. Levantou, subiu as escadarias de mármore, foi ao banheiro, colocou a escova de dentes no bolso e nunca mais voltou”. (Voto do Des. Eliseu Gomes Torres, na Apel. Cív. 598.051.357; in COAD ADV, Informativo, boletim semanal nº 36, 1998)".


Ah, retirei do ótimo site do escritório de advocacia dos Gontijo.

hoje não tem título

sábado, abril 26, 2008
Peço perdão por não lembrar de onde tirei este trecho, pois sempre tenho o hábito de citar autores. Chupar obras de outras pessoas não é uma atitude que acho digna. Mas no momento, serve apenas o aviso de que não são minhas as palavras que verso abaixo:

"[...]Digo que melhor seria que tudo terminasse com a grandeza do imortal Agustin Lara. Na mansão que ergueu para ser o templo da consagração de seu amor pela belíssima Maria Félix, percebeu um dia, ao café da manhã, um rictus de desprezo no rosto amado. Levantou, subiu as escadarias de mármore, foi ao banheiro, colocou a escova de dentes no bolso e nunca mais voltou."

ma oe

terça-feira, abril 22, 2008
Ao mandar um sinal de fumaça anunciando que estou vivo, aviso aos incautos visitantes deste abandonado blog que fui aprovado no exame de ordem. Ainda esse semestre receberei a minha carteira de advogado, estando habilitado para viver aventuras cheias de adrenalina e reviravoltas, que nem nos livros do John Grisham.

Mal posso esperar.